A procuradora-geral do estado, Jozélia Nogueira - que até outro dia era Broliani - pediu demissão hoje do cargo depois de levar um “sabão” de Requião diante da imprensa. ‘A maneira desrespeitosa com que ele se dirigiu a mim é inadmissível’, afirmou em entrevista à rádio Bandnews. Mas não ficou nisso. ‘Ele é uma pessoa difícil e está acostumado a tratar os secretários dessa forma. Eu não tenho que me submeter a isso’. Foi a síntese perfeita do que é o capachismo no governo Requião.
Indagada sobre os motivos que teriam levado à bronca pública, Jozélia disse que Requião, aos gritos, reclamou de uma suposta contra-ordem que teria partido dela na veiculação da nota de desagravo da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que provocou a decisão do governador de retirar a Paraná Educativa do ar. Jozélia explicou que desconhecia ordem de Requião de divulgar juntamente com o comunicado da Ajufe também uma nota do governo e ainda uma nota de repúdio da Associação Brasileira de Imprensa no mesmo intervalo de tempo, ou seja, de 15 em 15 minutos. ‘Eu nem sabia que ele havia dado uma ordem. O que fiz foi determinar o cumprimento da liminar. Na minha avaliação, qualquer outra atitude poderia ser entendida como uma provocação por parte da Justiça Federal’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário